
Carla Ruiz
Minha primeira formação foi em História pela Universidade Cidade de São Paulo em 2010 e sua importância em minha atuação foi marcante devido à valorização que carrego da História de um povo e de sua memória.
Foi durante a formação em História que tive meu interesse em História Oral e pelos estudos do corpo despertado o que contribuiu para que eu realizasse a pesquisa que originou o livro “Forma de contestação ou agressão ao corpo? Discussões sobre a Body Modification na década de 90, publicado em 2015.”
Estudei Arteterapia na Universidade Paulista e ingressei na graduação em Psicologia na mesma instituição. Durante a primeira graduação já pensava em aprofundar meus estudos em Psicologia Analítica e assim segui até hoje. Durante a graduação em Psicologia me interessei pelo estudo dos relacionamentos e público LGBTQ+, realizando a pesquisa de conclusão de curso sobre relacionamentos homoafetivos na terceira idade.
Durante a atuação em psicologia hospitalar, direcionei os atendimentos a cuidados paliativos e luto. Em seguida me especializei em Psicologia e Psicopatologia Simbólica Junguiana no Instituto Sedes Sapientiae e me especializei em Terapia Sexual pela Unisal, tendo como enfoque de pesquisa relacionamentos não monogâmicos e poliamor.
Fiz formação em Perinatalidade pelo Instituto Sedes Sapientiae, aprimorando meus atendimentos à mães em período puerperal e os conhecimentos acerca da parentalidade. Fiz formação em tanatologia pelo instituto Carpe Diem, o que me proporcionou maior conhecimento para os atendimentos à pessoas enlutadas.
Minha atuação em Psicologia clínica tem como enfoque sexualidade e relacionamentos através da abordagem da Psicologia Analítica. Na trilha que escolhi, procuro olhar com carinho cada indivíduo em sua singularidade e sua própria narrativa histórica. Cada biografia é única e muito importante para dar seguimento ao caminho terapêutico.
Sou professora da pós graduação em Terapia Sexual da Unisal e da formação em Terapia de Casal do Instituto de Terapia de Casal.
Também atuo como artista visual autodidata, fazendo graffiti pelas ruas de São Paulo e do mundo e como escritora.
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meu livro
"A modificação corporal extrema
e as performances na década de
90 trabalham com o conceito do irreal,
do corpo multimídia, adaptado aos
avanços tecnológicos. Os artistas desse período, como Stelarc, trabalham com tecnologia ligada ao corpo. Para ele,
o corpo é uma espécie de carapaça anacrônicada qual é urgente se livrar".

